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quinta-feira, 12 de junho de 2014

MELATONINA: O MAIS POTENTE ANTIOXIDANTE NATURAL (UMA NOVA FONTE DA JUVENTUDE?)

Melatonina: O mais potente antioxidante natural



Porque a melatonina foi proibida no Brasil ?
Pergunta sem resposta

A melatonina, N-acetil-5metoxitriptamina, é um hormônio sintetizado pela glândula pineal, caracteristicamente no período noturno, porém ela também é fabricada na retina e no trato gastro-intestinal. O seu caráter altamente lipofílico lhe permite atravessar a membrana dos pinealócitos e das células endotélias e rapidamente atingir a corrente circulatória. Do sangue ela facilmente se espalha pelo liquido intersticial de todo organismo e alcança o compartimento intracelular, onde se fixa principalmente dentro do núcleo, no DNA.

Até bem pouco tempo, sabia-se somente que a melatonina apresentava alguns efeitos endócrinos e mediava o ritmo circadiano, através da interação com receptores específicos.Recentemente, descobriu-se que a sua ação primaria, independe da interação com receptores, possuindo a melatonina o efeito de funcionar como um potente varredor do radical hidroxila, a mais poderosa espécie reativa tóxica do oxigênio. A melatonina também é capaz de estimular a atividade da glutationa peroxidase, cuja função é metabolizar o peróxido de hidrogênio, precursor do radical hidroxila.

Como agente anti – radical livre ela é mais potente que a glutationa e o manitol e a sua presença no núcleo aponta para o seu papel protetor do DNA.

A melatonina é produzida principalmente pela glândula pineal durante a noite, isto é, no escuro. A escuridão é o requisito absoluto para a sua produção e liberação e a luz rapidamente suprime a sua síntese. Esta é a razão da concentração de melatonina no sangue e nas células serem 3 a 10 vezes maiores à noite. Quando o indivíduo acorda e recebe a luz intensa do sol da manão a melatonina se transforma em serotonina, hormônio do bom humor. Com ojá escrevemos a melatonina também é produzida na retina e no trato gastrointestinal.

Durante o envelhecimento a produção de melatonina sofre um declínio gradual. Nas pessoas com idade superior a 75 anos, o seu ritmo de síntese nas 24 horas é somente uma pequena fração daquele observado nas pessoas de 20 a 30 anos, o que faz atribuir à melatonina um possível papel nas fases iniciais e no desenvolvimento das doenças degenerativas da idade.

O mecanismo da queda de produção da melatonina pineal durante o envelhecimento deve-se a dois fatores. Um deles é a diminuição do número de receptores beta- adrenérgicos pós-sinápticos dos pinealócitos com o avançar da idade. É a norepinefrina que estimula tais receptores à noite, aumentando o ritmo de produção de melatonina. Outro fator é a alteração das estruturas do sistema nervoso central que governa a síntese noturna do hormônio. Tais estruturas são expostas, durante toda a vida aos radicais livres, até que surgem lesões suficientes para diminuir a síntese da melatonina.

Quanto ao seu poder antioxidante a melatonina em um sistema “in vitro” de geração de radicais hidroxila, apresenta efeito varredor 5 vezes maior que a glutationa e 14 vezes mais potente que o manitol. Estes resultados são muito importantes porque a glutationa e o manitol são excelentes varredores de radicais livres, o primeiro agindo no intracelular e o segundo no intersticial.

O efeito anti- radical livre da melatonina também foi demonstrado “in vivo” e em uma das moléculas mais importantes do organismo: o DNA. Quando se administra 300 mg/kg de extrato oleoso de sassafrás a ratos, observa-se em 24 horas o aparecimento de lesão maciça do DNA dos hepatocitos. A administração prévia de 0,2 mg/kg de melatonina reduz em 40% a lesão do DNA. Aumentando-se a dose de melatonina para 0,4 mg/kg reduz-se para apenas 1% a lesão do DNA.

Sabe-se que a bomba de cálcio do coração (ATPase dependente de Ca/Mg) exibe um ritmo circadiano e que a pinealectomia abole tal ritmo. Sabe-se também que os radicais livres inibem a atividade desta bomba e a melatonina a estimula. A melatonina também possui a propriedade de reduzir a gravidade de uma condição provocada pelos radicais livres, o diabetes melitus induzido no camundongo pelo aloxano.

A melatonina como vimos está mais concentrada no núcleo das células do que no citoplasma e existem evidencias que ela não somente esta presente no núcleo como também se encontra ligada ao DNA, à cromatina ou à heterocromatina. Tais fatos nos levam a pensar sobre um dos efeitos mais importantes da melatonina: proteger o DNA dos efeitos devastadores do radical hidroxila, a proteção contra o câncer.

A melatonina pode ser considerada como um excelente antioxidante tanto pelos seus efeitos fisiológicos e farmacológicos como pela ausência de efeitos colaterais. Mesmo quando empregada em doses altíssimas e por vários anos, ela não provoca efeitos colaterais em humanos, exceto a indução de sono. A sua lipossolubilidade a torna de fácil absorção pelo trato gastrointestinal e mucosa bucal ou olfativa.

Estando as espécies reativas tóxicas de oxigênio, implicadas em grande número de doenças, assim como no envelhecimento, a descoberta da melatonina como poderoso agente antioxidante natural, abre novas perspectivas ao nosso conhecimento: a melatonina desempenharia, ao lado de outros sistemas de defesa, papel protetor contras os radicais livres de oxigênio, diminuindo a incidência das doenças degenerativas da idade e interferindo no próprio envelhecimento celular.

A melatonina já foi empregada com sucesso na supressão de quadros de disincronia circadiana (síndrome do fuso – horário e inversão da noite pelo dia) e mostrou-se benéfica como coadjuvante no tratamento da depressão, ansiedade, hiperatividade, confusão mental e fadiga.

A melatonina é mais uma das substâncias esquecidas pelos médicos , talvez por ser catalogada como droga órfã e portanto sem nenhum interesse financeiro para a industria farmacêutica.




Fonte: http://anabolismo.org/2011/03/melato...dante-natural/

Melatonina: uma nova fonte da juventude?

A melatonina pode reduzir a velocidade com que surgem os efeitos do envelhecimento. Uma equipe de pesquisadores da universidade francesa Pierre et Marie Curie descobriu que um tratamento baseado na melatonina pode retardar os primeiros sinais do envelhecimento em um pequeno mamífero.

Os resultados foram publicados na revista científica PLoS ONE.

Mais conhecido como o hormônio da “manutenção do tempo”, a melatonina é um neuro-hormônio secretado naturalmente pelo corpo durante a noite. Ele é uma espécie de sinal biológico para a chegada da noite, permitindo que o organismo sincronize seu funcionamento com o passar do dia e da noite.

Primeiros sinais do envelhecimento
Elodie Magnanou e seus colegas estudaram os efeitos de longo prazo da melatonina utilizando como modelo animal o musaranho-de-dentes-brancos, um pequeno mamífero insetívoro de hábitos noturnos.
Sob condições normais, este animal apresenta os primeiros sinais do envelhecimento após os 12 meses de idade, principalmente através da perda do ritmo circadiano em suas atividades.

Administrando melatonina continuamente ao animal, começando um pouco antes dos 12 meses de idade, os pesquisadores verificaram que os primeiros sinais do envelhecimento foram retardados em pelo menos 3 meses, o que é considerável levando-se em conta a expectativa de vida do musaranho.

Efeitos benéficos da melatonina

Os cientistas já relataram vários efeitos benéficos da melatonina, incluindo seu papel como antioxidante, antidepressivo e ajudando a resolver problemas relacionados ao sono.

próximo passo da pesquisa será entender o mecanismo de ação do hormônio no processo de envelhecimento. Isto terá que ser feito antes que o tratamento possa ser avaliado em humanos.

A melatonina é uma substância natural semelhante a um hormônio que é produzida na glândula pineal (localizada profundamente no cérebro) e por outros tecidos, como o aparelho gastrointestinal. Ela está relacionada, de várias formas, com o ritmo circadiano e a regulação fisiológica do organismo, ajustando e mantendo o relógio biológico que administra o ritmo de funcionamento do corpo. Do ponto de vista experimental, a melatonina modifica a imunidade, a resposta ao estresse e algumas características do processo de envelhecimento.

No contexto clínico, tem sido utilizada nos distúrbios do ritmo biológico, alterações relacionadas ao sono e o câncer. Ela possui vários e significativos efeitos biológicos. Foi lançada no mercado em 1993. Na área de distúrbios do sono, a melatonina tem se mostrado eficaz no tratamento de uma condição denominada síndrome da fase do sono retardada e na correção de alterações do ritmo circadiano ligados a mudanças de fuso horário e pelo trabalho. Os pesquisadores estudaram os efeitos anti-câncer da melatonina, que parece funcionar em conjunto com a vitamina B6 e o zinco, opondo-se à degradação do sistema imunológico proporcionada pelo envelhecimento.

Um trabalho recente descreve a utilização da melatonina no tratamento dos distúrbios do sono em crianças hiperativas e com comprometimento neurológico: pequenas doses noturnas corrigem as alterações do sono, e os investigadores observaram uma melhora no humor e um posicionamento social favorável e mais estável em crianças que receberam melatonina. A melatonina também pareceu promissora no tratamento de problemas femininos, como a osteoporose, a síndrome pré-menstrual, e até mesmo o controle da natalidade. Por se tratar de um dos principais hormônios anti-estresse, participa ainda das funções adaptativas e estimulantes.

Bioquímica da melatonina

A melatonina estabiliza e sincroniza a atividade elétrica do sistema nervoso central. Por outro lado, a ausência da glândula pineal predispõe os animais a crises convulsivas. Muitos defendem que a pineal, atuando não apenas através da melatonina, é uma “estrutura tranqüilizadora que suporta o equilíbrio do organismo”, agindo como um órgão sincronizador, estabilizador e moderador. Isso sugere que a melatonina pode ter muitas aplicações em condições onde é importante estabilizar e harmonizar a atividade cerebral.

Contra-indicações

Ainda existem poucos dados sobre as influências indiretas da melatonina a longo prazo sobre o organismo. As pessoas devem descobrir qual é a melhor dose individual, iniciando-se com cerca de 3mg por dia. A melatonina tem de ser tomada à noite, de preferência algumas horas antes de dormir (17-20h). A dose ideal pode variar bastante entre pessoas diferentes, aparentemente devido a variações no metabolismo hepático dessa substância. A velocidade do metabolismo é fundamental para o incremento nas doses com o decorrer do tempo.

Alguns trabalhos recentes relatam alguns distúrbios do sono, principalmente pesadelos, com a utilização de altas doses de melatonina. Esses estudos foram publicados principalmente sob a forma de relatos de caso, mas devem ser levados em consideração por pessoas que acreditam não existirem efeitos colaterais. Deve-se lembrar que todas as drogas, particularmente quando utilizadas com doses inadequadas, apresentam efeitos colaterais.

Um dos aspectos mais importantes para o desempenho adequado (e um dos menos praticados) é o conceito de padrão de sono regular. Acredita-se que os atletas exigem muito do seu corpo e não dormem adequadamente, limitando a sua performance e a longevidade.

A melatonina e a saúde em geral

Hoje em dia, as pessoas têm uma vida cheia de estresse. Estima-se que cerca de um quarto da população apresenta distúrbios do sono. Além disso, a melatonina parece ser promissora para indivíduos portadores de doenças crônicas e os aspectos psicológicos negativos do estresse. Conseguir uma boa noite de sono ajuda bastante no processo de melhora. Os profissionais da área de saúde devem estar familiarizados com os benefícios e os efeitos colaterais do uso da melatonina, além das doses iniciais recomendadas. A ingestão durante o dia pode exacerbar as lesões provocadas pela luz em receptores dos olhos. Para a maior 
segurança, a melatonina deve ser tomada à noite.

Aumentando a produção de melatonina
A lista a seguir apresenta algumas observações relacionadas à produção de melatonina. Observando essas recomendações, é possível aumentar a produção de melatonina natural durante o transcorrer do dia.

Aproveite mais a luz do dia pela manhã. Dormir excessivamente pode dificultar a distinção entre a noite e o dia, reduzindo a amplitude dos ciclos sono-vigília.
Permaneça ativo durante o dia, restringindo os cochilos durante o dia a não mais que 30 minutos. A atividade física diminui a produção de melatonina durante o dia e atua também elevando a temperatura corporal.
Tente exercitar-se pela manhã, e não à tarde. A glândula pineal funciona como um relógio que precisa ser ajustado todos os dias. O melhor modo de fazê-lo é a combinação de luz e atividade física.
Evite a ingestão de cafeína e bebidas alcóolicas durante a noite.
Dê preferência a refeições maiores e ricas em proteínas durante o dia, comendo em menor quantidade uma dieta rica em carboidratos à noite. Os carboidratos promovem a produção e oferta de triptofano ao cérebro, aminoácido a partir do qual são produzidas a melatonina e a serotonina.
O jantar deve ser servido bem antes da hora de dormir. A digestão aumenta a temperatura do corpo, dificultando o sono.
Evite atividade física ou mental excessiva após as 18 horas. A liberação de hormônios ligados ao estresse provocado por essas atividades interfere com a produção de serotonina e melatonina.


3 comentários:

  1. Amei esta pesquisa sobre Melatonina, eu estou tomando a dose de 10mg receitada pelo meu psiquiatra e estou dormindo bem melhor. Obrigada

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  2. Gostei da sua postagem, eu costumo usar melatonina antes de treinar me disseram que faz bem

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  3. Olá amigos eu estou usando Melatonina já faz 4 anos e estou tendo ótimos benefícios pois tenho uma noite de sono muito boa.

    Acordo bem descansada, isso que durmo apenas 6 horas por noite.

    A única dificuldade é para conseguir comprar a Melatonina precisa de Receita Médica, eu estou conseguindo comprar Melatonina sem Receita Médica nessa loja virtual:

    ciadosuplemento.com

    Eles enviam para qualquer Cidade o Brasil pelos Correios.

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